Mulheres são minoria em cursos de Tl, revela estudo do IBGE
As mulheres são as que mais conseguem um diploma de ensino superior no país, mas cada vez menos concluem graduação nas áreas das ciências exatas. É o que revela a terceira edição das Estatísticas de Gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil, do IBGE, que desde 2018 traz informações para análise das condições de vida das mulheres brasileiras.
Segundo o documento, o Censo da Educação Superior 2022 mostrou que as mulheres correspondiam a 60,3% dos estudantes concluintes nos cursos presenciais de graduação naquele ano, sendo que nos cursos Ciências, Tecnologias, Engenharias, Matemática e programas interdisciplinares abrangendo essas áreas (CTEM), elas representavam apenas 22% dos alunos que conseguiam o diploma.
Esse percentual é inferior ao registrado 10 anos antes, em 2012, quando as mulheres representavam 23,2% dos concluintes desses cursos. A menor representatividade das mulheres ocorre entre as que se formam nas áreas de Computação e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e programas interdisciplinares abrangendo essas áreas, atingindo somente 15%, valor também inferior ao de 2012 (17,5%).
Fonte: IBGE