Inteligência Artificial: Saiba quando este termo foi usado pela primeira vez e a história por trás dele

 
 

A ideia de criar máquinas que podem pensar e agir como seres humanos tem sido um objetivo ambicioso desde os primeiros dias da civilização. Mas, embora os primeiros registros de conceitos relacionados à IA remontem aos tempos antigos, foi somente no século XX que os avanços tecnológicos possibilitaram progressos palpáveis nesse campo.

O inglês Alan Turing, um dos pioneiros da ciência da computação, publicou em 1950 um artigo chamado “Computing Machinery and Intelligence” (Máquinas Computacionais e Inteligência), no qual ele propôs o famoso “Teste de Turing”. Esse teste, também conhecido como o “Jogo da Imitação”, propunha que a verdadeira inteligência poderia ser demonstrada se uma máquina pudesse se passar por um ser humano em uma conversa escrita e enganar um juiz humano.

O trabalho de Turing lançou as bases para a pesquisa em IA, estabelecendo a questão central de como podemos definir e avaliar a inteligência em máquinas. Ele também antecipou questões éticas e filosóficas relacionadas à IA, incluindo a natureza da mente, a capacidade das máquinas de pensar e a possibilidade de consciência artificial.

Em 2014, inclusive, a história real de Turing virou filme. Intitulada o “Jogo da Imitação”, a obra (disponível na Netflix) foi indicada a oito Oscars e ganhou o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado.

No entanto, foi durante uma conferência de Dartmouth, em 1956, que o termo “inteligência artificial” foi usado pela primeira vez. O professor de Stanford John McCarthy, um dos organizadores da conferência, usou o termo pela primeira vez para descrever o objetivo de criar máquinas que pudessem exibir inteligência semelhante à humana.

Desde então, a expressão “inteligência artificial” tem sido amplamente utilizada para descrever o campo de pesquisa e desenvolvimento de sistemas e tecnologias que possuem características cognitivas e podem realizar tarefas que normalmente requerem a inteligência humana.

Durante as décadas seguintes, o desenvolvimento de algoritmos e computadores mais poderosos impulsionou a IA para novos patamares. A década de 1980 viu o surgimento da chamada “IA forte”, que visa criar sistemas capazes de realizar tarefas que exigem inteligência humana.

Nos anos 2000, o boom da internet e o crescimento massivo de dados impulsionaram o desenvolvimento de técnicas de aprendizado de máquina e redes neurais profundas, revolucionando áreas como reconhecimento de voz, visão computacional e muito mais.

Hoje, a inteligência artificial permeia diversas áreas da vida cotidiana, desde assistentes virtuais em smartphones até carros autônomos e diagnósticos médicos avançados. No entanto, enquanto celebramos os avanços da IA, também enfrentamos questões éticas e sociais sobre seu uso e impacto futuro.

*Imagem feita por IA/ www.freepik.com

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