Segundo estudo, 56% dos brasileiros recusariam uma promoção para manter o bem-estar

 

Um estudo realizado pela Michael Page, umas das maiores consultorias mundiais em recrutamento especializado para cargos de média e alta gerência, revelou que os profissionais brasileiros são os que mais recusariam promoção no trabalho para preservar o bem-estar.

De acordo com a pesquisa, 56% dos profissionais brasileiros recusariam uma promoção a fim de preservar o bem-estar. Os indicadores do Brasil superam as médias global (48%), da América Latina (43%) e de países como Colômbia (44%), Panamá (42%), Argentina (41%), Chile (39%), Peru (38%) e México (36%).

Na opinião da gerente-executiva da Michael Page, Juliana Ribeiro, a busca por modelos de trabalho mais flexíveis, que favoreçam o equilíbrio entre a rotina pessoal e profissional, tem sido cada vez mais reivindicada e, em muitos contextos, já é uma questão estabelecida pelas empresas para a satisfação dos colaboradores, principalmente após a pandemia, que gerou uma reorganização do mercado corporativo.

A pesquisa também buscou entender até que ponto os profissionais estão abertos a modelos de trabalho mais flexíveis. Entre os brasileiros que participaram da pesquisa, 70% considerariam a possibilidade de aceitar uma oferta de emprego como freelancer, mesmo percentual da média de colaboradores da América Latina.

“Após a reorganização do mercado corporativo, os profissionais esperam que a flexibilidade e a preocupação com o bem-estar já estejam enraizadas na cultura organizacional das empresas. Dessa forma, boa parte dos colaboradores pode enxergar as mudanças impostas em seus padrões de trabalho como perda de autonomia”, conclui a gerente-executiva.

 

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