Cerca de 55% das executivas brasileiras sofrem com sobrecarga de trabalho

 

As mulheres estão enfrentando uma sobrecarga de trabalho que as deixa esgotadas, e as executivas – no topo de suas carreiras – não escapam dessa realidade, com jornadas que vão muito além das 44 horas semanais previstas pela legislação trabalhista brasileira.

De acordo com um estudo global da KPMG, uma das maiores empresas de prestação de serviços profissionais, que ouviu lideranças femininas de mais de 50 países, incluindo o Brasil, as executivas brasileiras trabalham em média 70 horas por semana.

Esse número considera as 50 horas de trabalho remunerado e mais 20 horas dedicadas a afazeres domésticos e cuidados com os filhos. Esse excesso de responsabilidades está levando 55% dessas mulheres ao esgotamento físico e mental.

Além disso, a pesquisa mostra que 76% das executivas brasileiras preferem o modelo híbrido de trabalho. Embora o home office durante a pandemia tenha sido importante, ele prejudicou o networking e a visibilidade, o que explica a preferência por uma jornada flexível que combine o trabalho em casa e no escritório, atendendo às necessidades familiares.

Outro ponto destacado pela pesquisa é que, em sua maioria, essas executivas são mães com maridos que também trabalham em tempo integral, o que difere da situação de muitos homens que têm esposas com carga horária reduzida ou que não trabalham fora.

E você, garota, tem se sentido sobrecarregada com a sua rotina de trabalho? O que você tem feito para proteger a sua saúde mental e também para equilibrar os cuidados com a vida profissional e pessoal? Compartilhe conosco as suas experiências!

Fonte: O Globo

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