Presença das mulheres na TI pode impedir colapso de mão de obra do setor

Não se fala em outra coisa no meio tecnológico, a não ser que “o Brasil vai colapsar na mão de obra da TI”. A frase que gerou muito barulho foi dita recentemente pelo Emerson Rios, empresário da área de tecnologia, em um podcast.

Mas, “colapsar” não seria uma palavra muito forte, que transmite até a impressão de um pouco de exagero? Será mesmo?

Vamos entender melhor este assunto!

O Google for Startups divulgou no final de maio um estudo produzido em parceria com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), em que mostra os principais desafios do mercado de tecnologia da informação (TI) no Brasil. O levantamento aponta um déficit de profissionais da área até 2025.

“O resultado é um déficit de 530 mil profissionais, evidenciando ainda mais o desequilíbrio entre oferta de trabalho e talentos disponíveis”, destacou o Google. 

Isso falando apenas de Brasil. Imagine isso de forma global.  

Entenda que, toda empresa gira em torno da TI, que está em constante evolução e, para operar, ela precisa que a engrenagem tecnológica esteja a pleno vapor. E não pense que o Chat GPT dará conta de substituir essa mão de obra. A propósito, é a TI que será responsável por tornar a inteligência artificial ainda mais produtiva para as companhias.

Então, se não tivermos profissionais qualificados, é bem verdade e nada exagerado dizer que o Brasil deve entrar em colapso pela falta de mão de obra na área de TI.

Mas veja, temos aí uma grande oportunidade!

A pesquisa do Google também aponta vários motivos para essa escassez toda. Uma delas é: “existem grandes barreiras para pessoas negras e mulheres no mercado de tecnologia”.

 E é aqui que você, mulher, precisa focar. O mundo precisa de você!

Nós, mulheres, temos a oportunidade de fazer história e impedir que o Brasil pare por falta de mão de obra na TI. Percebe o grau de importância?

Quer mais um fato relevante? De acordo com a pesquisa do Google, formamos 53 mil profissionais anualmente.

Porém, segundo dados do 13º Mapa do Ensino Superior no Brasil 2023, elaborado pelo Instituto Semesp e publicado em junho deste ano, apenas 16,5% das matrículas no setor de TI são de mulheres. Ou seja, pouco mais de 8 mil mulheres no Brasil todo.

Quantas somos? Nem precisamos falar mais de números, não é? Já está clara a importância que temos para o mundo. E todos já entenderam que podemos fazer história junto!

E você, o que está esperando para começar – hoje mesmo – a se preparar para esse mercado tão promissor? Eu estou aqui para te ajudar a dar os primeiros passos nesta jornada.

Deyse Jardim.